Promotor não descarta que mãe de Joaquim tenha sido dopada à noite

Padrasto pode ter trocado remédio para dor de cabeça na data do sumiço.

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O promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino, que acompanha a investigação da morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, disse na manhã desta quarta-feira (27) que não descarta a possibilidade de que a mãe do garoto, a psicóloga Natália Ponte, tenha sido dopada pelo companheiro, o técnico em TI Guilherme Longo, na noite em que a criança desapareceu. A afirmação é feita com base no depoimento dado pela psicóloga no dia 18 de novembro.

Consta nos autos da Polícia Civil que, ao ser questionada pelos investigadores sobre ter dormido durante toda a noite do sumiço de Joaquim, Natália respondeu que, na época, sentia muitas dores de cabeça em razão de ficar acordada durante a noite esperando Longo, que saía para fazer uso de cocaína. Por isso, tomava remédios para dor, "sendo que, na maioria das vezes, era o Guilherme que lhe dava o comprimido."

Para Nicolino, a declaração pode ser um indício de que Longo dopou a mulher e, sem seguida, matou o garoto. ?Pode ser, isso em tese, isso é uma linha de investigação, que ele tenha dopado [Natália] para poder ficar a vontade com a criança e perpetrar esse bárbaro crime?, afirmou o promotor.

Longo presta novo depoimento nesta terça-feira (27) na Delegacia de Investigações Gerais de Ribeirão Preto (SP). O padrasto e a mãe de Joaquim estão presos há 17 dias e devem permanecer detidos, pelo menos, até 10 de dezembro, quando termina o prazo da prisão temporária, expedida pela Justiça. Eles alegam inocência.

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