Roraima pede 100 agentes da Força Nacional após massacre

Tranferências de oito presos chefes de facções criminosas.

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A Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a maior de Roraima, onde pelo menos 33 presos morreram na madrugada de sexta-feira (6), poderá receber reforço de 100 agentes da Força Nacional, conforme consta no oficio da governadora de Roraima, Suely Campos (PP) enviado para o presidente Michel Temer.

O oficio pede: Transferências de oito presos chefes de facções criminosas; Envio de homens da Força de Intervenção Penitenciária Integrada, um grupo de agentes de todo o país que auxilia em ações nas unidades prisionais em casos de motim, rebelião, tumulto e revistas táticas; R$ 9 milhões para terminar uma penitenciária no Sul do estado e finalizar uma obra anexa à Cadeia de Boa Vista.

Caso o pedido seja acolhido, os agentes devem ficar no estado por 60 dias. "Esperamos que este pedido seja atendido", declarou o titular da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), Uziel Castro.

De acordo com o  ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, "aparentemente", as mortes registradas  não são uma "retaliação", se referindo ao caso de Manaus, onde foram mortos 56 presos. 

"Não é, aparentemente, uma retaliação do PCC em relação à Família do Norte. [...] Nesse presídio houve a separação da facção, então todos eram da mesma facção, todos eram ligados ao PCC”,  afirmou o Ministro. 

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