Saiba quem é o suspeito de matar esposa com sorvete envenenado no Rio Grande do Sul

André Lorscheitter Baptista, um médico de 50 anos, foi preso na última terça-feira (29) no Rio Grande do Sul, suspeito de assassinar sua esposa com um sorvete envenenado.

Patrícia Rosa dos Santos morreu em 22 de outubro; investigação aponta envenenamento | Reprodução
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André Lorscheitter Baptista, um médico de 50 anos, foi preso na última terça-feira (29) no Rio Grande do Sul, suspeito de assassinar sua esposa, Patrícia Rosa dos Santos, com um sorvete envenenado. O crime ocorreu em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, no dia 22 de outubro.

As investigações revelam que, após oferecer o sorvete envenenado a Patrícia, Baptista teria aplicado nela uma medicação restrita que foi desviada do Sistema Único de Saúde (SUS). A polícia encontrou um pote de sorvete que passou por perícia, e o laudo indicou a presença de Zolpidem, um medicamento controlado utilizado para induzir o sono profundo.

André Lorscheitter Baptista, médico de 50 anos

De acordo com o delegado Rafael Pereira, responsável pela investigação, Baptista teria colocado o Zolpidem no sorvete para induzir a esposa ao sono profundo e, em seguida, injetado Midazolam nos pés de Patrícia. O médico teria planejado a ação para forjar um infarto como causa da morte.

QUEM É O MÉDICO?

André Lorscheitter Baptista formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tinha registro ativo no Conselho Federal de Medicina (CFM) desde junho de 2007. Ele possuía especialização em medicina de emergência e atuava como socorrista no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de trabalhar em clínicas particulares na Grande Porto Alegre.

Nas redes sociais, Baptista compartilhou conteúdo sobre segurança em situações de emergência, como riscos de queimaduras, e promoveu campanhas de doação de sangue e denúncias contra maus-tratos a animais. Em 2016, ele ministrou uma palestra sobre cuidados com pacientes vítimas de queimaduras no Hospital Municipal Getúlio Vargas.

IMPACTO DO CASO

O delegado Rafael Pereira descreveu a situação como um “caso de cinema” ou “caso de Netflix”, dada a gravidade e a complexidade dos eventos. “A gente tem a convicção, é caso de cinema, caso de Netflix. Ele utilizou da habilidade de médico que ele tem para matar ela”, disse. A polícia acredita que Baptista desviou medicamentos do Samu de forma planejada para cometer o crime.

 Patrícia, que tinha 41 anos e era enfermeira, deixou um filho de 2 anos com Baptista.

Com informações da CNN

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