A ação da Polícia de São Paulo para capturar os suspeitos pelo assassinato do policial militar Patrick Bastos Reis, 30 anos, resultou em pelo menos 16 mortos nas cidades de Guarujá e de Santos, no litoral de São Paulo. Até a noite desta quarta-feira, 02, dez pessoas tinham sido presas, incluindo Erickson David da Silva, que foi apontado pela polícia como autor dos disparos
De acordo com os boletins de ocorrência obtidos pelo G1, as mortes começaram na sexta-feira (28), especialmente no bairro Paecara, na noite posterior à morte do PM Patrick Reis, que fazia patrulha na área perto da comunidade da Vila Júlia, quando foi atingido, a tiros no tórax. O policial chegou a ser atendido no Pronto Atendimento da Rodoviária (PAM), contudo, não resistiu. Na ocasião, outro policial levou um tiro na mão esquerda e foi levado a um hospital da região.
Entre os mortos na operação para capturar os suspeitos essão Cleiton Barbosa Moreira, de 24 anos, morto em 29 de julho. Segundo relatos da esposa, cleiton foi arrastado de casa para um mangue e fuzilado perto do filho de 10 meses. Ela informou que, em 2020, o marido já tinha sido preso por tráfico de drogas.
A esposa informou ainda que ele trabalhava como ajudante de pedreiro. A Secretaria de Segurança Pública não respondeu às acusações e no boletim da ocorrência, policiais afirmaram que Cleiton, ao ver a equipe, correu e apontou arma para os agentes e morreu em confronto com a PM.
Morto no dia 31 de julho, Filipe do Nascimento, 22 anos, tinha saído para comprar macarrão quando foi baleado. A informação foi repassada por Douglas Brito, chefe de Filipe, que trabalhava em uma barraca na praia das Astúrias e morreu no Beco Canaã.
De 30 anos, Felipe Vieira Nunes, foi morto no sábado, dia 29 de julho. Ele já tinha sido preso por roubo e por dirigir alcoolizado. Ele estava cumprindo medida cautelar e, portanto, proibido de frequentar bares e festas populares.
Fabio Oliveira Ferreira, 40 anos, foi morto na sexta, dia 28 de julho. Segundo informações de Policiais Militares, em boletim de ocorrênica, eles estavam patrulhando o setor quando se depararam com um indivíduo em atitude suspeita, que apresentava volume na cintura e, ao ser aborddo tentou sacar uma arma.
No momento, um dos agentes fez os disparos, e outro tentou tomar a arma de Fábio e disparou mais tiros. O homem chegou a ser socorrido, mas não resistiu. No seu histórico, ele já tinha passagem por prisão por tráfico de drogas, por roubo e por homicídio e era considerado um dos chefes de uma facção criminosa na Baixada Santista.
Mateus Eduardo dos Santos da Silva foi morto no sábado, 29 de julho. Em seu histórico, consta prisão por roubo e também chegou a ser condenado a seis anos de prisão. No mesmo dia, Jefferson Júnior Ramos Diogo também foi morto. Ele é Investigado por estelionato e fraude em venda pela internet.
Aos 49 anos, Rogério Andrade de Jesus, 49 anos, foi morto no domingo, 30 de julho. De acordo com informações de um dos agentes, ele estava em uma casa e apontou uma arma para um policial, que se dirigiu ao local junto com a equipe ao ver moradores apontando na direção de um morro. No seu histórico, Rogério já foi preso por homicídio, duas vezes por roubo qualificado e por receptação de produtos.
William Santos de Oliveira também foi morto no domingo, 30 de julho. No seu histórico, quatro passagens por roubo, duas por posse ilegal de arma, duas por golpes, crime contra o patrimônio público. Outro que foi morto na operação foi Evandro da Silva Belém, de 35 anos.