A Secretaria de Justiça do Estado do Piauí informou que vai abrir um procedimento administrativo para apurar a morte do detento Jeferson Pereira Lobo, que morreu após ser atingido por um tiro na cabeça durante uma tentativa de fuga da penitenciária de Oeiras. As informações são do Mural da Vila.
O caso aconteceu na manhã de terça-feira (12/11), quando Jeferson aproveitando o momento do banho de sol, saltou o muro da penitenciária e a partir daí teve acesso a uma casa, para logo em seguida, saltar para o interior de um clube que fica ligado a penitenciária. Ele foi perseguido pelos agentes penitenciários, sendo que um deles disparou contra o detento, o atingindo na cabeça. Jeferson chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), conduzido a Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários - SINPOLJUSPI, Kleiton Holanda, o detento estava, durante a fuga, saltando sobre vários imóveis e fez refém a proprietária de um estabelecimento próximo a penitenciária.
"Ele saiu saltando vários imóveis, pulando os muros, até chegar em um clube de dança, denominado lá de B. Maroca. Lá ele tomou a proprietária desse estabelecimento de refém, ameaçando, se os agentes encostassem ele ia matar ela. Em um determinado momento, ela se soltou dele e ele tentou saltar outro muro para empreender fuga, quando houve um disparo do agente que se encontrava lá. Foi um disparo de advertência, mas que veio atingir a região da cabeça, ele foi atendido com vida, mas morreu no hospital", afirmou Kleiton Holanda.
Confira a nota na íntegra da Secretaria de Justiça:
A Secretaria de Estado da Justiça informa que o preso Jeferson Pereira Lobo, acusado de tentativa de homicídio qualificado; furto qualificado; associação criminosa e corrupção de menores, e que estava custodiado na Penitenciária Regional de Oeiras, foi baleado, nesta terça-feira (12) após empreender em fuga e tentar manter uma pessoa com refém. O preso chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Saúde (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. A Sejus reitera, ainda que, abrirá um procedimento administrativo para investigar o caso.