Sexo, drogas e R$ 40 mil: Quem são as prostitutas que roubaram cliente em motel

O crime ocorreu no dia 3 de junho deste ano, e somente nesta terça-feira (9) elas foram presas. A Polícia Civil investiga também se outras pessoas foram vítimas das garotas de programa.

Na ordem, da esquerda à direita: Ester Rocha da Silva e Tainá Carine Silva Costa | FOTO: Divulgação/PCGO
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Tainá Carine Silva Costa e Ester Rocha da Silva, presas nesta terça-feira (9) por aplicarem o golpe do “boa noite, Cinderela” e roubar cerca de R$ 40 mil de um cliente no dia 3 de junho em Luziânia (GO), já fizeram outras três vítimas. Durante a busca na residência das duas, que são garotas de programa, a Polícia Civil encontrou munições e diversos documentos.

O QUE DIZ A POLÍCIA?

“Tudo isso vai ser analisado durante o prazo do inquérito policial para entregar ao Ministério Público e ofertar a denúncia e serem processadas. Esperamos que elas respondam, tendo em vista, que há outras ocorrências em que estão envolvidas e fica a orientação porque um encontro desse poderia ter sido fatal”, explicou o delegado Ronivaldo Loureiro, do  Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri), ao MeioNews.

Veja o momento das prisões:

COMO OCORREU O CRIME?

No dia 3 de junho, a vítima se interessou por uma mulher após ver fotos dela em um site, mas ficou decepcionado ao conhecê-la pessoalmente. A prostituta, então, disse que tinha uma amiga que poderia ir até o local. 

No motel, Tainá e Ester “batizaram” um energético e deram para o homem beber. Ao MeioNews, o delegado Ronivaldo Loureiro explicou que a dupla ficou com a vítima das 16 horas até cerca de 23 horas, período em que foram realizadas várias transações bancárias “nas maquininhas das próprias garotas de programa, simulando diversas negociações até atingir o valor aproximado de 40 mil reais”. 

Garotas de programa presas por aplicar o golpe do Boa Noite, Cinderela | FOTO: Divulgação

As mulheres deixaram o motel com a ajuda de outra garota de programa. A vítima procurou a Polícia Civil, que iniciou as investigações do crime. "Ele registrou um boletim de ocorrência e solicitou a prisão temporária por 30 dias", explicou o delegado.

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