“Sonho da Casa Própria”: Famílias denunciam golpe e prejuízo chega a R$ 200 mil

A organização criminosa usava a empresa Larconnex Representações Financeiras e outros CNPJs para induzir consumidores a erro na contratação de contratos de consórcio.

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A organização criminosa usava a empresa Larconnex Representações Financeiras e outros CNPJs para induzir consumidores a erro na contratação de contratos de consórcio. | FOTO: Reprodução/Arte/Saymon Lima

Dez pessoas denunciam que caíram em um golpe que prometia acelerar a contemplação de uma carta de crédito para financiamento da casa própria em Goiânia (GO). O foco dos criminosos são famílias de baixa renda, e o prejuízo chega a mais de R$ 200 mil. Nesta terça-feira (2), a Polícia Civil prendeu três suspeitos envolvidos no esquema.

COMO FUNCIONAVA O GOLPE?

A organização criminosa usava a empresa Larconnex Representações Financeiras e outros CNPJs para induzir consumidores a erro na contratação de contratos de consórcio. Os presos são Eloísa da Silva Ceccon, Ayla Tamires Soares Cruz e Lucas Gabriel Uliano. Durante as investigações, eles saíram do estado e foram localizados em Santa Catarina e no Mato Grosso. 

“A pessoa era atraída por um anúncio de um imóvel específico. Chegando lá, era iludida a assinar um contrato de consórcio, sem saber como funcionava. Porque no consórcio, você precisa dar um lance, ser contemplado ou ser sorteado, não é uma coisa rápida, imediata. E essas pessoas achavam que obteriam o valor da carta de crédito para comprar o imóvel em uma semana, em dois meses. E são pessoas muito humildes. Diaristas, cozinheiros, que juntam R$ 15 mil ou R$ 20 mil durante uma vida toda e ficam com esse prejuízo”, explicou a delegada Débora Melo à TV Globo.

Sonho da casa própria | FOTO: Anoreg

GOLPE OCORRIA DESDE 2019

As investigações tiveram início em abril. A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) ouviu dez vítimas e identificou que o grupo tinha recém se instalado em Goiânia, mas aplicava golpes no estado do Mato Grosso pelo menos desde o ano de 2019.

“Se você foi nessa sala comercial no Setor Oeste, se você assinou um contrato de consórcio sem saber como que funcionava esse contrato, procure a delegacia do consumidor, registre sua ocorrência, traga toda a documentação, que isso é muito importante tanto para o seu ressarcimento, quanto para que a gente possa responsabilizar esses indivíduos que enganaram tantas pessoas”, acrescentou a delegada à TV Globo.

Eloísa da Silva Ceccon, Ayla Tamires Soares Cruz e Lucas Gabriel Uliano | FOTO: Divulgação



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