Suspeita de matar filha grávida e ferir neto não responde por atos

Alda Poggi tentou se matar após crime e está internada

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Laudo pericial solicitado pela Justiça aponta que a professora de música Alda Poggi Pereira, acusada de matar a filha grávida e esfaquear o neto de 4 anos, em junho deste ano, em Ribeirão Preto (SP), é inimputável, ou seja, não pode ser responsabilizada pelos seus atos.

Procurado, o advogado da professora de música, Daniel Rondi, afirmou que ainda não teve acesso aos exames. Ele afirmou que se pronunciará sobre o caso em coletiva na tarde desta quinta-feira (28).

 Alda permanece internada em um hospital em Jaboticabal (SP) desde julho, quando a Justiça concedeu a liberdade provisória vinculada à internação em ala psiquiátrica. Dessa instituição, a professora de música, de 59 anos, só saiu para realização da perícia médica.

"Consta [no laudo] que ela era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, ou seja, em outras palavras, que ela não tinha consciência, não sabia o que estava fazendo. Consta que ela é inimputável", afirma o promotor do caso, Eliseu José Berardo Gonçalves.

Apesar do resultado do exame, o promotor explica que Alda responderá ao processo por homicídio. Entretanto, em vez de ser levada à júri popular - como geralmente ocorre em caso de assassinato - deve receber pena de internação em hospital psiquiátrico.

"Em vez de o juiz submetê-la a julgamento pelo Tribunal do Júri, e ela ser submetida a uma pena privativa de liberdade. O juiz vai aplicar uma medida de segurança, que, no caso, seria internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico", diz.

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