Um homem de 36 anos foi preso na quarta-feira (5/6) sob suspeita de assassinar uma garota de programa em um hotel em Santos, no litoral sul de São Paulo. O crime ocorreu no dia 21 do mês passado. Segundo a Polícia Civil, o suspeito confessou parcialmente o crime, alegando que, após ter relações sexuais com a vítima, os dois discutiram. Ele afirmou que, para se defender, enforcou a mulher até ela desmaiar. A discussão teria começado porque a mulher exigiu um valor maior do que o previamente combinado.
A vítima, identificada como Raquel da Costa Santos, de 41 anos, foi encontrada morta em um quarto de hotel na Rua Bittencourt, no centro de Santos. Ela havia entrado no hotel acompanhada do homem, que fugiu do local após cometer o crime. A polícia iniciou uma investigação para localizar o suspeito, que era alvo de um mandado de prisão temporária. Policiais da 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos localizaram e prenderam o homem no Morro do São Bento.
Durante o interrogatório, o suspeito afirmou ter consumido drogas antes do ocorrido, enquanto a vítima, segundo ele, não teria usado substâncias ilícitas. Ele expressou arrependimento e insistiu que não tinha a intenção de matar Raquel. A polícia ainda aguarda os resultados dos laudos periciais para determinar a causa exata da morte de Raquel. Esses laudos são fundamentais para a investigação, ajudando a esclarecer os detalhes do crime.
O caso gerou grande comoção na comunidade local, que clama por justiça para Raquel. A prisão do suspeito é um passo importante nas investigações, mas a polícia continua a reunir evidências para assegurar uma acusação sólida. A tragédia destaca a vulnerabilidade das trabalhadoras do sexo e a necessidade de medidas de segurança mais eficazes.
DROGAS E O CRIME
O episódio também reabre o debate sobre o consumo de drogas e seus impactos na criminalidade. O relato do suspeito sobre o uso de substâncias antes do crime sugere uma conexão entre o estado alterado e a escalada da violência. A polícia está considerando todos esses fatores enquanto prossegue com as investigações.
A morte de Raquel da Costa Santos é um lembrete doloroso dos perigos que muitas mulheres enfrentam diariamente. A investigação continua, e a comunidade aguarda ansiosamente por justiça. A prisão do suspeito é apenas o início do processo judicial, que espera-se traga respostas e, eventualmente, algum consolo para a família e amigos da vítima.