O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto (SP), ouviu na tarde desta quinta-feira novo depoimento de Guilherme Raymo Longo, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, encontrado morto no dia 10 de novembro em um rio de Barretos.
De acordo com a Polícia Civil, o padrasto do menino não apresentou novidades em seu depoimento. Castro segue com as investigações e, segundo a polícia, não definiu um prazo para concluir o inquérito do caso.
Ontem, a mãe de Joaquim, Natália Ponte, prestou seu primeiro depoimento após deixar a prisão, na quarta-feira, depois que a Justiça aceitou um pedido de habeas corpus impetrado voluntariamente por um advogado de São Paulo.
Desaparecimento
O corpo de Joaquim foi encontrado no dia 10 de novembro de 2013, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto - cidade onde o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.
Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. Na quarta-feira, um cão farejador da Polícia Militar realizou o mesmo trajeto ao farejar as roupas do menino e as de seu padrasto.
A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Joaquim, mas a Justiça havia negado. No domingo, porém, a Justiça concedeu um pedido de prisão temporária dos dois, válido por 30 dias. O menino vivia com a mãe, o padrasto e o irmão, Vitor Hugo.
No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez.