Taxista é preso por suspeita de estuprar jovem que dormiu no carro

Marcelo Alvelino pode pegar de 10 a 15 anos de prisão

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O taxista Marcelo Alvelino Nascimento foi preso nesta sexta-feira (12) após ser acusado de estuprar uma jovem de 19 anos que entrou em seu táxi na Lapa.

O crime aconteceu na quarta (10).A jovem, de 19 anos, saiu de um bar onde estava com amigos na Rua Mem de Sá, na Lapa, por volta de 1h da última quarta-feira (10). Durante o trajeto acabou dormindo no começo da corrida.

Ela afirmou à polícia que quando despertou, estava em uma casa sem roupa, deitada e com o taxista completamente pelado, tentando concretizar a violência sexual.

De acordo com a polícia, a jovem se desvencilhou do homem, pegou as roupas que estavam jogadas e correu para a porta da casa. Ela começou a gritar, mas foi alcançada pelo criminoso, que a agarrou e informou que eles estavam em uma área de risco.

Ela foi colocada dentro do carro e, ao sair da comunidade, percebeu que estava em Niterói. Ao passar pela Ponte Rio-Niterói, ela tentou acionar os agentes da Polícia Rodoviária, mas foi agredida.

Marcelo tentou jogar a vítima em um valão na Avenida Brasil durante retorno ao Rio de Janeiro, mas não conseguiu porque ela brigou.

“Ela voltou para o carro, assumiu o banco do motorista e tentou dar a partida no veículo, mas não conseguiu e continuou a ser agredida por ele”, contou o delegado.

O carro também chegou a passar na frente da delegacia que investiga o caso, a jovem tentou gritar, mas o motorista acelerou o veículo. Desesperada, a jovem conseguiu sair do carro perto da vizinhança onde mora na Penha, mas anotou a placa do veículo.

Ao chegar em sua residência, já de manhã, ela contou o que aconteceu aos pais, que acionaram a polícia. O delegado Carlos Eduardo relatou que os laudos dos exames pelos quais ela passou deram positivos para violência física e sexual e a partir da placa, o proprietário do veículo foi identificado. Por ele, os agentes descobriram que Marcelo é o motorista auxiliar. O carro e o motorista foram reconhecidos pela vítima.

Marcelo Alvelino vai responder pelos crimes de estupro de vulnerável e cárcere privado e as penas dos dois crimes, somadas, vão de 10 a 15 anos de prisão. Ao ser apresentado, Marcelo tinha arranhões e hematomas pela pele do rosto e braços.

Ele afirmou que entrou em luta corporal com a vítima, mas negou a violência sexual. "Eu não sou estuprador, sou um pai de família".De acordo com o delegado, os próximos passos incluem a reunião de mais provas para pedir a prisão preventiva de Marcelo. "Eu não acredito que este crime tenha sido cometido pela primeira vez. Ele nem conseguiu justificar para o dono do automóvel as avarias no carro".Antes da prisão por violência sexual, Marcelo

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