O taxista Carlos Alberto Gomes, 36 anos, morreu na madrugada deste sábado (30) ao ser alvejado por uma bala perdida em Niterói, região Metropolitana do Rio. Ele estava estacionado em um posto de gasolina conversando com amigos quando foi atingido pelo disparo no rosto.
Carlos Alberto ainda chegou a ser socorrido pelos Bombeiros do quartel de Charitas, mas não resistiu e veio a óbito. Os colegas do taxista que costumam fazer ponto próximo ao posto lamentaram a morte do colega.
— Era um rapaz muito querido, brincalhão e bastante ligado à família. Era daquele tipo apaziguador — contou, emocionado, o amigo, também taxista, Carlos Henrique Campos Daudt, de 48 anos. — Estamos vivendo a violência em Niterói. A gente tenta trabalhar porque precisa. Não podemos ficar reféns dessa situação. Segundo a assessoria da corporação, policiais do 12º BPM (Niterói) faziam uma operação na madrugada na comunidade, e criminosos atiraram contra a equipe.
No entanto, o comandante do 12º BPM, coronel Fernando Salema, afirmou que não houve operação na região. De acordo com Salema, policiais faziam apenas ações na região para reprimir bailes funk, sem que acontecesse troca de tiros.
O caso está sob a investigação da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. Durante a madrugada, agentes da especializada estiveram no local onde o taxista foi morto para fazer a perícia.