O policial militar que foi baleado durante uma troca de tiros na noite de segunda-feira (19) na Avenida Brasil, na altura de Irajá, no Rio, foi socorrido por um taxista que passava pelo local. Apesar do medo de se ver no meio de um tiroteio, Rogério Vieira parou o carro e ajudou o PM. Dois criminosos conseguiram escapar do cerco policial e quatro foram presos.
?Não tinha como passar porque era muito tiro de granada e eu estava sentindo também muito tiro no carro e o PM estava sangrando na frente do meu carro. Esse [PM] que eu socorri estava pedindo socorro, todo sujo de sangue?, o taxista Rogério Vieira.
Como mostrou o Bom Dia Rio, os bandidos enfrentaram os policiais com balas de pistola e granada. Depois de cercada pela polícia, a quadrilha fugiu em direção a um condomínio. As marcas que ficaram no chão mostraram o caminho que parte do bando percorreu. Eles pularam uma grade para tentar escapar pelos fundos do condomínio, mas como o muro era muito alto e os PMs estavam se aproximando, decidiram pular o muro de uma casa.
?Eu nunca faço isso. Fico até tarde com a porta aberta. Mas eu acabei de fechar a porta, conforme eu comecei a lavar louça, foi coisa de cinco minutos, só ouvi um barulho muito grande aqui na área. Falei: meu Deus, o que houve ali na área. Aí começou a bater na porta. Abre a porta, abre a porta?, contou a moradora.
Assustado, um morador contou que o condomínio virou rota de fuga de bandidos que assaltam na Avenida Brasil. ?Eles roubam, pulam o quintal das pessoas e entram no condomínio. Isso é constante?, falou outro morador.
A quadrilha estava armada com uma pistola 9 mm e com uma granada. A polícia acredita que os bandidos pretendiam praticar um assalto. O carro usado pelos seis bandidos foi atingido por vários disparos. Wagner da Silva Rodrigues, de 43 anos, Mauro Cesar Santos da Silva, de 28 anos, e Anderson Adão, de 26 anos, foram presos. O quarto suspeito preso foi levado para o hospital com ferimentos e ainda não tinha sido identificado até as 7h30 desta terça-feira.