Teresinense carbonizado no DF foi vítima de homofobia; acusado detalha! - Prisão

Mateus da Silva Castro confessou o homicídio e deu detalhes do crime em depoimento à polícia, motivado por razões homofóbicas. - Prisão

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Prisão

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Desvendado o assassinato do professor de inglês do Centro de Ensino Médio 1 (CEM 1), de Planaltina (DF), Denes Marlio Lima Neres, 26 anos. 

Nesta quarta-feira, 23 de março, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) cumpriu o mandado de prisão preventiva contra o Mateus da Silva Castro, 18. Ele confessou o homicídio e deu detalhes do crime em depoimento à polícia, motivado por razões homofóbicas.

Dado como desaparecido, o corpo do professor foi encontrado carbonizado em 2 de março, em uma área de mata, na região do bairro Paquetá, em Planaltina de Goiás, mas Denis só foi identificado após os familiares de Teresina (PI) chegarem em Goiás e reconhecer o cadáver. Em 5 de março, os investigadores deram início à apuração.

O delegado à frente do caso, Thiago César de Oliveira, titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Planaltina (GO), explica que os celulares de propriedade do professor não haviam sido localizados e, após as investigações, descobriram que os aparelhos tinham sido vendidos em uma feira da região. 

“Identificamos o comprador, que conseguiu se lembrar do vendedor. A partir disso, chegamos a um prostíbulo da cidade e constatamos que o Matheus estava em posse desses dados”, revelou.

Com base nas informações colhidas, os policiais representaram pela prisão preventiva de Matheus. Na sexta-feira (18/3), o jovem acabou preso pela Polícia Militar do DF após tentar furtar cabos de energia na quadra 14 de Sobradinho. 

Ao ser conduzido à 13ª Delegacia de Polícia, constatou-se que o acusado tinha outros 13 registros por crimes diversos, entre roubos e furtos. Inclusive um mandado de prisão aberto expedido pela Justiça do DF. As informações são do Correio Braziliense.

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