Testemunha impediu linchamento de suposto pedófilo do Flamengo

O menor confessou ter recebido R$ 100 para deixar o suposto pedófilo acariciar seu pênis

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A testemunha que procurou a Delegacia de Crianças e Adolescentes Vítimas (DCAV) para denunciar o suposto caso de pedofilia envolvendo um alto funcionário do Flamengo, contou ao Extra que impediu alguns populares de agredirem o denunciado para não prejudicar o time neste início de temporada.

? Não sei se fiz certo ou errado, mas sou torcedora do clube, como todos os que viram a cena. Quando vi o cara acariciando o pênis da criança, pensei que poderia ser filho de um jogador, de um dirigente. Imagina a confusão que ia dar. Por isso, fiz questão de ir ao departamento de futebol, à presidência do clube, para saber quem era. Queriam bater nele, e não é de hoje, porque volta e meia ele é visto na Lagoa dando voltas com garotinhos ou no Maracanã, cercado de crianças ? acusou a testemunha.

Presidente da Comissão da Criança e do Adolescente da Câmara, a vereadora Liliam Sá (PR) mostrou preocupação com a morosidade das autoridades para apurar a denúncia, feita por uma pessoa de suas relações.

? Sei que há boa vontade, mas falta estrutura. A gente nunca sabe para onde vão os recursos destinados pelo governo federal, pelo estadual, da prefeitura... infelizmente, recebemos denúncias quase diárias de abusos de crianças que estão nas ruas, ou de comunidades carentes, como parece ser o caso desta, no Flamengo ? disse a vereadora.

Nesta quarta-feira, o delegado titular da DCAV, Luiz Henrique Marques, tomará o depoimento de um diretor do Flamengo, que estaria ligado à suposta vítima. A denunciante contou ao Extra que este diretor teria dito que o menor confessou ter recebido R$ 100 para deixar o suposto pedófilo acariciar seu pênis num bar próximo à sede do clube.

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