A Delegacia Estadual de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP) já conseguiu identificar um dos suspeitos de participar do assassinato de José Wilton Nogueira de Melo, de 35 anos, morto a tiros no bairro Vermelha, zona Sul de Teresina, na tarde de terça-feira (31). A vítima é prima do delegado Lucy Keyko, gerente de policiamento metropolitano da Capital.
De acordo com o coordenador da DHPP, delegado Francisco Costa, o Baretta, os dois criminosos utilizaram um veículo modelo Gol de cor prata para realizar o crime. O principal suspeito de participar do homicídio é um jovem de 28 anos que mora na região do Joquei Clube, bairro de classe média alta da zona Leste de Teresina. Ele já tem passagem pela polícia por roubo e, segundo a família, é usuário de drogas.
“Estamos fazendo essa investigação e nós já temos uma suspeita. Os investigadores da equipe, o delegado Robert Lavor atendeu o local imediatamente e já fizeram todo o levantamento, inclusive o planejamento operacional da investigação com levantamento de câmeras, rota de fuga dos indivíduos. Nós já temos algumas características, inclusive do que provavelmente efetuou os disparos contra a pessoa”, informou.
Segundo Baretta, a principal suspeita é de que o assassinato tenha como motivação dívida por droga e teria sido planejado. “Há relatos de vizinhos que um indivíduo chegou mais de duas vezes ao local perguntando onde morava José Wilson, porque ele era José Wilton e conhecido como José Wilson. O [autor do crime] se certificou de onde ele [vítima] morava, perguntando intensamente. Nós já temos a característica desse indivíduo, inclusive a imagem dele. Agora é investigar", acrescentou.
José Wilton usava drogas há pelo menos 15 anos. "As informações que a polícia tem é de que esse rapaz era dependente químico, mas que não era uma pessoa da periculosidade. Ele fazia o mal só para ele”, explicou o delegado.
José Wilton Nogueira foi atingido com sete tiros, sendo três no braço, dois nas costas, um na cabeça e outro no tórax. Os disparos efetuados por uma pistola .40 assustaram os moradores da rua Pires Rebelo.
“Escutei só o barulho, e levei um susto. A minha reação foi se esconder”, disse um vizinho, que pediu para não ser identificado.
A família informou que José Wilton morava com uma companheira, não estudava e nem trabalhava.