Travesti é assassinada com 11 facadas pelo próprio companheiro

Depois do crime o acusado foi para bares da cidade.

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Após ser preso e confessar o assassinato da travesti Flávia de Oliveira, Francisco das Chagas Rodrigues Souza, de 29 anos, disse à polícia que matou a ex-companheira com 11 golpes de faca, durante uma briga. A investigação revelou que ele matou Flávia na última quinta-feira (15), roubou cartões de crédito da travesti e passou o fim de semana em bares bebendo com o dinheiro da vítima.

Flávia foi assassinada em casa, no Bairro Planalto Ayrton Senna, onde vivia com o suspeito. O corpo dela foi encontrado três dias após o crime, no domingo (18), em avançado estado de decomposição. Familiares e vizinhos desconfiaram do sumiço da travesti e do mau cheiro que vinha da residência, onde ela também mantinha um salão de beleza. Flávia e o assassino tinham um relacionamento há seis meses.

Desde o dia do crime, Francisco das Chagas estava escondido na casa de um amigo, a duas ruas da residência onde vivia com Flávia.

À polícia, o suspeito confessou o crime e disse estar sob efeito de álcool e cocaína. De acordo com a versão dele, Flávia chegou no bar onde ele bebia com amigos e iniciou uma discussão. Os dois foram pra casa e continuaram a briga. Ele alega que Flávia foi quem pegou a faca e tentou feri-lo, e que ele agiu em legítima defesa. Ao todo, foram onze golpes contra a travesti. A polícia destaca que há ferimentos nos braços da vítima indicando que ela tentou se proteger dos golpes.

A faca usada, recolhida pela polícia, estava com a lâmina entortada e o cabo quebrado. O que sugere a violência dos golpes.

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