Uma investigação revelou golpes aplicados por garotas de programa contra clientes em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com as autoridades, as suspeitas são travestis e pelo menos 13 indivíduos foram vítimas de ameaças e extorsões, resultando em um prejuízo aproximado de R$ 160 mil. O caso veio à tona quando uma das vítimas procurou a polícia, relatando que havia sido abordada em uma parada obrigatória por uma das suspeitas, que ofereceu serviços sexuais.
Em seguida, outra acompanhante se aproximou do veículo portando uma faca e retirou a chave da ignição, impedindo que a vítima escapasse. A vítima afirmou ter sido coagida a posar para fotos com as travestis, que passaram a extorqui-la, ameaçando divulgar as imagens caso não realizasse uma transferência via pix no valor de R$ 50 mil.
A polícia também informou que as suspeitas anunciavam seus serviços por um determinado valor, mas cobravam um montante mais elevado na hora do pagamento. Aqueles que se recusavam a pagar eram ameaçados com facas e revólveres. Uma das vítimas relatou aos policiais que foi esfaqueada e precisou solicitar um empréstimo para enviar o dinheiro às criminosas. Outras pessoas que foram vítimas desses golpes devem procurar a delegacia mais próxima para registrar uma denúncia.
Garotas de programa suspeitas da morte de turista chileno no RJ são presas
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta segunda-feira (22) as duas mulheres suspeitas da morte do chileno Ronald Tejeda Sobarzo, encontrado gravemente ferido com o amigo Andrés Orellana Ruiz no último domingo (14). Tuane Silva da Costa e Davina Cristian de Moraes Melo, ambas garotas de programa, foram presas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Segundo a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) - Deat, Tuane e Davina aplicaram em Ronald e Andrés o golpe do "Boa Noite, Cinderela". Os turistas foram dopados e jogados de uma ribanceira 10 metros abaixo do mirante do Rato Molhado, em Santa Teresa. No dia, elas ainda roubaram os celualres das vítimas.
“Elas negaram o crime. Dizem que conheceram os rapazes, ficaram com eles na Lapa e só foi isso. Mas sabemos que elas estão mentindo”, disse a delegada Patrícia da Costa Araújo de Alemany, titular da Deat ao G1.
Ronald chegou a ficar internado por três dias, no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na última quarta-feira (17). De acordo com a delegada, Ronald teve traumatismo craniano grave, causado na queda do mirante.