Universitário confessa ter matado professor por nota baixa

Segundo o delegado, aluno disse que era perseguido pelo professor.

Aluno mata professor | Reprodução G1
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O universitário preso em Belo Horizonte após a morte de um professor confessou o crime em depoimento à Polícia Civil nesta quarta-feira (8). De acordo com o delegado Breno Pardini, Amilton Loyola assumiu ter esfaqueado o professor e disse que era perseguido por ele. A motivação, segundo Pardini, será investigada e diverge da versão de testemunhas de que uma nota baixa recebida pelo aluno seria a causa da agressão.

O professor Kássio Vinícius Castro Gomes tinha 39 anos, era casado e deixou dois filhos, de acordo com informações de amigos. O crime aconteceu na noite desta terça-feira (7) dentro do Instituto Metodista Izabela Hendrix, próximo à Praça da Liberdade, na região centro-sul de Belo Horizonte. Após esfaquear o professor, o aluno fugiu de moto.

Ainda segundo o delegado, o aluno disse em depoimento que entrou com a faca escondida na mochila e que pretendia apenas intimidar o professor. O estudante de Educação Física deixou o Departamento de Investigações em Belo Horizonte no fim da manhã desta quarta-feira (8) escoltado e retornou em seguida para dar continuidade aos depoimentos. Segundo a assessoria da Polícia Civil, ele vai passar por exame de corpo de delito no Instituto de Criminalística e vai ser transferido para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) Gameleira, na região de Belo Horizonte. Ele foi preso de madrugada em casa, sem resistir à prisão, e foi ouvido.

A confissão do crime foi confirmada pelo advogado do preso, Nelson Rogério Leão. Segundo a defesa, o universitário sofre de transtorno bipolar e é esquizofrênico. "O professor era exigente, mas nada justifica um ato deste", disse o advogado.

Segundo um policial, um irmão do suspeito disse à PM, nesta terça-feira (7), que Loyola é usuário de drogas.

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