O vereador Sérgio Roberto Egger de Moura (PSC), preso acusado de posse ilegal de arma de fogo, munições e acessórios de uso restrito, foi transferido nesta sexta-feira para o Presídio Federal de Porto Velho (RO). De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Egger planejava atentados e ameaçava testemunhas e autoridades, o que motivou a mudança.
Egger, que estava preso preventivamente no Presídio Estadual Bangu 8, embarcou, escoltado pela Polícia Federal, por volta das 18h no Aeroporto Internacional do Galeão. A medida cautelar de transferência e inclusão em presídio federal de segurança máxima foi requerida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ao IV Tribunal do Júri da Capital, que a deferiu.
Acusado de comandar uma milícia, Egger, que é ex-policial militar, foi preso em 25 de setembro de 2009. Ele já foi denunciado por crimes de porte ilegal de armamento de uso restrito, sequestro, coação e desacato, e pelo Gaeco, do MP, por tentativa de homicídio e denunciação caluniosa.
Segundo o requerimento do Gaeco, investigações realizadas desde sua prisão indicaram que, mesmo detido, Egger planejou atentado contra policiais, promotores, magistrados e testemunhas de ações. Ele teria determinado a um comparsa solto recentemente, também ex-policial, que executasse pelo menos um dos crimes.