Vice-prefeita de Jandira diz que não se sente segura para assumir

Família suspeita que assassinato tenha motivação política.

vice prefeita de Jandira | Reprodução G1
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A vice-prefeita de Jandira, Anabel Sabatine, do PSDB, disse na tarde deste sábado (11), durante o enterro do prefeito assassinado, que não se sente segura para assumir o cargo. O corpo de Braz Paschoalin foi sepultado às 16h45 deste sábado.

Paschoalin foi assassinado a tiros na manhã de sexta-feira na porta de uma rádio da cidade da Grande SP. Para a família dele, a motivação do crime é política.

"Não me sinto segura. Sei que existem grupos querendo que eu não assuma", informou Anabel, sem, no entanto, revelar a quem se referia. ?Eu vou assumir. Eu vou assumir, custe o que custar, doa a quem doer, e vai ser um governo honesto, custe o que custar e doa a quem doer. Quem quiser ser honesto e ficar do meu lado, estou de braços abertos. Quem quiser tirar dinheiro de um povo honesto pode sair?, disparou.

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No cemitério municipal, que estava lotado para a cerimônia, Anabel informou que vai reforçar sua segurança pessoal, e pediu que o caso de Braz "seja elucidado o mais rápido possível".

Ela admitiu ter "divergências admiinistrativas" mas não pessoais com Paschoalin, que estava em seu terceiro mandato e que foi considerado por ela como "um amigo". A vice-prefeita declarou ainda que vai fazer um governo com "transparência e equilíbrio" e pediu justiça.

Na manhã deste sábado, o Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), pediu a quebra do sigilo telefônico dos quatro suspeitos de participarem da morte de Braz Paschoalin.

A Justiça de São Paulo decretou nesta madrugada a prisão temporária por 30 dias dos quatro homens. Ainda pela manhã, eles foram transferidos da delegacia de Santana do Parnaíba, também na região metropolitana, e foram para outra cidade da região, que não foi divulgada por razões de segurança.

Outra pista investigada pela polícia é o carro abandonado e possivelmente usado pelos criminosos. A polícia já sabe que se trata de um veículo roubado e que teve documentos falsificados na capital paulista.

Os delegados também procuram por câmeras de segurança que possam ter registrado a movimentação do carro que perseguiu o prefeito e também depois do crime, durante a fuga. A polícia suspeita que outro veículo também tenha sido utilizado no crime.

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