VÍDEO: Acusada de matar marido posta que descobriu traição dele com prima: 'fiquei cega'

A acusada postou vídeos afirmando que vivia um relacionamento abusivo com o marido há anos. Segundo ela, uma prima confessou que teve relação sexual com o marido dela, o que a teria motivado a matá-lo.

Igor Nicolucci da Silva Santos, de 25 anos, foi morto a facadas pela esposa em Guarujá (SP) | FOTO: Redes sociais
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Jéssica Maduro Magina, de 23 anos, investigada por matar o marido a facadas em um bar de Guarujá, Litoral de São Paulo, publicou vídeos na internet detalhando o crime. Ela alegou que tinha um relacionamento abusivo com Igor Nicolucci da Silva Santos, de 25 anos. A mulher contou que no dia do crime descobriu traição dele com uma prima dela, o que teria motivado o crime.

O homicídio aconteceu na Alameda das Margaridas, no bairro Jardim Primavera, por volta de 1h de segunda-feira (7). Para estabelecer a dinâmica do assassinato, a Polícia Civil levou em consideração o depoimento de um amigo da vítima, que testemunhou o fato.

A mulher está solta e é considerada foragida da polícia. (Veja abaixo o vídeo sobre a confissão e alegações da acusada).

COMO OCORREU O CRIME?

  1. Igor se encontrou com uns amigos no bar;
  2. Igor fumava um cigarro ao lado da janela do comércio;
  3. A esposa de Igor chegou e disse:  "Bonito, né?";
  4. Depois, ela esfaqueou múltiplas vezes o marido;
  5. Igor deu alguns passos dentro do bar, mas caiu morto logo depois;
  6. A testemunha colocou a vítima no carro para levá-la à UPA e viu a acusada desmaiada no chão, fora do bar.

ATENDIMENTO MÉDICO

Segundo a prefeitura, Igor deu entrada com ferimentos na região da cervical direita. A equipe de emergência tentou reanimação, mas ele não resistiu.

O QUE ALEGOU A ACUSADA

Nos vídeos publicados no Instagram, Jéssica relatou que teria tentado sair do relacionamento várias vezes devido a agressões físicas e verbais, mas Igor não aceitava. Entre os episódios de violência, ela citou vezes em que teria quebrado o nariz e ficado com o olho roxo.

Segundo Jéssica, tudo começou porque ela fez um comentário com a prima tempos atrás sobre uma mulher que as duas conhecem. Na madrugada de segunda-feira, ela estava bebendo com Igor na porta de casa quando a prima contou sobre o comentário à própria conhecida.

"Naquele dia que a gente estava bebendo, essa conhecida dela estava lá e ela [prima] contou o que eu falei sobre o namorado dela [da conhecida]", afirmou.

Uma discussão generalizada teve início. Segundo Jéssica, Igor passou a chamá-la de fofoqueira e ficou transtornado. Ele teria entrado em casa, pegado uma arma e dado um tiro para cima, dizendo que queria ir até a casa da mãe para pegar algumas roupas.

Ainda de acordo com Jéssica, ela e Igor se depararam com a mãe dele saindo de casa, e o jovem fez um novo disparo, dessa vez, na frente da familiar.

"ESTAVA COMPLETAMENTE FORA DE MIM"

Após Jéssica e Igor chegarem no local, ela disse que não sairia mais com ele para o bar. Já dentro do imóvel do casal, segundo Jéssica, as agressões e xingamentos continuaram. A prima da investigada estava junto nesse momento e acabou confessando que, em data anterior, teve relação sexual com Igor.

"Eu fui para cima dela, o Igor fez tipo 'f*da-se', saiu andando. Aquilo ali para mim, gente, eu fiquei completamente cega. Entrei para dentro, peguei a faca [...] Eu estava completamente fora de mim", afirmou.

INVESTIGAÇÃO DA POLÍCIA

A Polícia Civil que a corporação considera Jéssica a autora do crime e que ela teria tido a intenção de matar o marido. A mulher, atualmente foragida, deve ser indiciada.

O advogado que representa a jovem compareceu à Delegacia Sede de Guarujá na quarta-feira (9) e disse que ela está escondida porque vem recebendo ameaças de morte desde que aconteceu o crime. Ele informou que ela vai se apresentar espontaneamente na unidade policial nos próximos dias.

Caso isso aconteça, Jéssica responderá a investigação em liberdade. Caso não, as autoridades solicitarão à Justiça um mandado de prisão temporária em desfavor dela.

Ainda conforme apurado com a Polícia Civil, Igor tinha passagens pela polícia – os motivos não foram especificados.

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