Imagens obtidas com exclusividade pelo Jornal Nacional mostram a a??o dos criminosos dentro do Museu de Arte de S?o Paulo (Masp) na quinta-feira (20). O maior desafio para os ladr?es foi derrubar a porta. Os quadros ?O lavrador de caf?, de C?ndido Portinari, e ?Retrato de Suzanne Bloch?, de Pablo Picasso, foram levados do museu. Juntos, eles valem cerca de R$ 100 milh?es.
No momento do assalto, na troca de turno, nenhum vigia monitorava as c?meras. Contados no rel?gio, foram 36 minutos para arrombar a porta principal. Depois, o primeiro ladr?o verifica o local, entra e, em seguida, os dois comparsas o seguem. Eles vestem roupas escuras e sobem juntos as escadas em dire??o ?s obras.
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Tr?s minutos depois, o primeiro ladr?o desce. Ele, aparentemente, usa luvas brancas e fica perto da porta principal. O segundo desce com um dos quadros, o ?Lavrador de Caf?, de Portinari. Ele deixa a obra no ch?o e puxa a tela para fora. O terceiro ladr?o desce com o outro quadro na cabe?a. ? a tela de Picasso, que passa pela mesma porta arrombada. Dois minutos e meio depois, os seguran?as aparecem.
Dois homens armados j? haviam tentado invadir o museu em outubro. Na ?ltima segunda-feira (17), outra tentativa. Desta vez com um ma?arico. Eles abriram um pequeno buraco em uma porta lateral. Mas um dos vigias sentiu cheiro de queimado, bateu na porta por dentro e os ladr?es foram embora.
Os vigias eram a ?nica prote??o do museu. "A melhor seguran?a que se pode fazer ? a seguran?a com pessoas, que foi exatamente como est? sendo feito. Ali?s, isso ocorreu numa troca da guarda", disse em entrevista nesta sexta-feira (21) o presidente do Masp, J?lio Neves.
O museu planejava comprar alarmes com verba de incentivo fiscal. O dinheiro seria depositado nesta quinta-feira (20). Por coincid?ncia, o dia do roubo. Nesta sexta-feira (21), um grupo de seguran?as do museu prestou depoimento ao novo delegado que assumiu a investiga??o. Pista, por enquanto, nenhuma.