Luciano Campideli, um empresário de 44 anos, estava ao volante da caminhonete envolvida no incidente em que um assaltante foi atropelado enquanto tentava roubar uma enfermeira em Uberlândia. Motivado pelo nervosismo percebido na vítima, Luciano agiu rapidamente, citando a importância da coragem e da empatia em situações críticas.
O delegado-chefe da Polícia Civil de Uberlândia, Marcos Tadeu de Brito, destacou que o caso será investigado minuciosamente. No entanto, se for determinado que Luciano agiu em legítima defesa de terceiros, não enfrentará acusações criminais.
VÍTIMA ESTAVA NERVOSA
Residente do mesmo bairro onde ocorreu o crime, Luciano relatou ter sentido uma conexão pessoal com a situação, imaginando que poderia ter sido sua esposa na mesma situação, já que ela havia saído para a academia pouco antes do ocorrido. Ele notou o estado de nervosismo da vítima, que mal conseguiu responder quando questionada sobre seu bem-estar.
Este não foi o primeiro incidente em que Luciano interveio. Em fevereiro, ele ajudou a impedir um assalto no centro de Uberlândia. Após atropelar o assaltante, Luciano desceu da caminhonete para imobilizá-lo, mas percebeu de longe que a arma que o assaltante portava era real e decidiu retornar ao veículo.