VÍDEO: Mulher é cercada por 3 policiais e agredida em via pública em São Paulo

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) afirmou que vai apurar a conduta dos policiais. Já o Comando de Policiamento do Interior 2 (CPI-2) garantiu que eles serão remanejados das atividades para apuração.

Mulher é cercada por 3 policiais e agredida em via pública em São Paulo | FOTO: Reprodução
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Uma mulher foi agredida com socos e ameaçada de morte por um policial militar no Jardim Santa Amália, em Campinas (SP). O caso ocorreu no dia 21 de outubro de 2024, foi registrado por câmeras de segurança e voltou à tona nesta segunda-feira (9), após a vítima relatar temer pela vida. Ela foi segurada por dois agentes, enquanto um terceiro a agredia.

COMO ACONTECEU?

Os policias foram acionados após a filha da vítima alegar que as duas estavam discutindo. A mulher afirmou ter dito ao PM que não denunciaria a agressão por medo, mas que “Deus ia cobrar”. “Ele falou 'você pode denunciar na Corregedoria, onde você quiser, porque eu sei onde você mora'. E isso me deixou com mais medo ainda”, lembrou.

"O policial logo no começo já foi agressivo comigo com as palavras. Falou que se eu não ficasse quieta, ele iria quebrar minha cara. Ele me deu voz de prisão e eu perguntei o porquê. Ele disse 'a senhora fica quieta ou eu vou quebrar sua cara'. Nesse momento, comecei a falar alto para meus vizinhos escutarem e ficarem atentos, porque eu senti medo dele nessa hora", contou a mulher, que preferiu não ser identificada, ao g1.

Veja!

O QUE DIZ A POLÍCIA?

A mulher foi levada por uma viatura para fazer o boletim de ocorrência após receber alta. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) afirmou que vai apurar a conduta dos policiais. Já o Comando de Policiamento do Interior 2 (CPI-2) garantiu que eles serão remanejados das atividades para apuração.

Os policiais envolvidos relataram que a mulher se negou a ir à delegacia, “além de ter dito que os policiais eram de merda e lixo”. Também foi relatado que a moradora “tentou desferir um soco no rosto do policial, o qual revidou com um golpe contundente, com o uso moderado da força, para conter a resistência e algemá-la”. Ela nega a versão dos fatos.

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