VÍDEO: População revoltada impede polícia de salvar acusado de estupro queimado vivo em Manaus

Em um vídeo registrado pela polícia, é possível ver o momento em que a equipe tenta avançar pelas ruas para acessar o local onde o preso estava sendo executado. Ele foi espancado e queimado vivo pela população revoltada.

Montagem mostra policiais enfrentando a população revoltada que espancou e queimou vivo o homem acusado de estuprar, matar e jogar no rio corpo de criança de 1 ano em Jutaí, Amazonas | FOTO: Reprodução
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Em Jutaí – a 751 km a oeste de Manaus, no Amazonas, foi registrado em um vídeo os momentos de extrema tensão na noite dessa quinta-feira (19), quando a Polícia Militar tentou enfrentar uma multidão e resgatar o homem preso por confessar o estupro e assassinato da pequena Layla Vitória, de apenas um ano. A população inconformada com o crime, retirou o acusado da 56ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) e o levou para uma via pública, para ser linchado e queimado vivo.

No vídeo registrado por um dos policiais, é possível observar o momento em que a polícia tenta avançar pelas ruas para acessar o local onde o preso estava sendo executado. Mesmo com o uso de equipamentos de dispersão de tumultos, como bombas de gás lacrimogêneo e escudos, os policiais enfrentaram grande resistência da população e não conseguiram cumprir a missão.

CENÁRIO DE GUERRA

A multidão enfurecida lançava fogos de artifício, pedras e outros objetos contra os policiais, atrasando o avanço da equipe para o resgatar do homem. O cenário de caos tomou conta da rua, marcada por gritos de revolta e um rastro de destruição.

Até o momento, não há informações sobre feridos entre os policiais ou os civis. O clima de tensão se manteve durante toda a noite na cidade de Jutaí, e a Polícia Militar passou várias horas na tentativa de restabelecer a ordem.

A polícia segue investigando o caso e busca identificar os responsáveis pelo linchamento e carbonização do suspeito.

MORTE DA CRIANÇA

A menina Layla Vitória, de 1 ano e 7 meses, foi estuprada e morta pelo vendedor de picolés. Ele ainda jogou o corpo da vítima em um rio. A criança estava desaparecida e a comunidade procurava por ela, até o acusado confessar o crime.

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