VÍDEO: Rapaz é espancado pelo irmão PM, pega arma do policial e o mata

Nas imagens é possível ver até crianças que estão na comemoração e tentam impedir as agressões

Nas imagens é possível ver até crianças que estão na comemoração e tentam impedir as agressões | Reprodução/Câmeras de segurança
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Um policial militar identificado como Tiago White, de 33 anos, foi morto a tiros pelo próprio irmão, durante a comemoração de sua festa de aniversário e aprovação de um concurso da Polícia Militar. O caso foi registrado na última quinta-feira (11) em Uruaçu, região Norte de Goiás. Câmeras de segurança da residência registraram o momento da briga entre os irmãos. 

Nas imagens é possível ver até crianças que estão na comemoração e tentam impedir as agressões. Segundo a polícia, durante a briga, o PM agrediu o suspeito, que ficou inconsciente e cambaleante por alguns minutos. Após recobrar a consciência, o suspeito foi até o quarto para pegar sua arma institucional, conforme a investigação.

Na ocasião, Tiago chegou a correr e pular na piscina na tentativa de se proteger, mas ainda assim foi atingido pelos disparos.

Soldado Tiago White e a arma usada pelo irmão para matá-lo (Foto: Reprodução/TV Anhanguera )

A esposa de Tiago acionou a polícia e os serviços de emergência após seu marido ser alvejado pelo próprio irmão. O suspeito alegou não se lembrar de nada após os disparos. O Corpo de Bombeiros foi até o local e iniciou o socorro, no entanto, o PM não resistiu aos ferimentos.

Ao G1 o delegado Sandro Costa, responsável pelo caso, explicou que os irmãos estavam reunidos com a família e discutiram. Durante a briga, o PM começou a agredir o irmão, que pegou a arma e matou o militar, conforme mostrou a investigação.

"Não entendi que houve motivo fútil, uma vez que após a discussão inicial, a vítima agrediu severamente o autor, o que constitui o real motivo", disse o delegado.

Após o crime, o suspeito foi preso e levado à delegacia de polícia da cidade. Na sexta-feira (12), ele passou por audiência de custódia, onde admitiu ter usado a arma institucional do soldado, guardada em um quarto, para disparar contra ele. A Justiça decidiu manter a prisão do suspeito.

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