Uma vendedora de roupas, de 34 anos de idade, residente em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, vive uma situação extremamente desumana: há 4 anos sofre sucessivos estupros coletivos. No último, ocorrido na segunda-feira, dia 17, ela foi estuprada por pelo menos 10 homens. Mãe de três crianças, a mulher revela momentos de desespero e horror.
A história é tão chocante quanto a forma como foi relatada no registro de ocorrência: “Só gritou porque eles empurraram um galho de árvore em sua bunda”; “obrigando a pagar boquete triplo”; “não usaram camisinha, no pelo”, entre outras frases impublicáveis, são alguns dos trechos do boletim feito na polícia.
“Me senti envergonhada com a maneira como o registro de ocorrência foi feito. Isso não é certo. A vergonha e o nojo são inexplicáveis”, declarou a vítima, que não conseguiu esconder o fato das filhas de 12, 13 e 14 anos.
Em nota, a Polícia Civil, disse que não pode divulgar informações sobre o caso e que diligências estão em andamento. “O delegado titular será comunicado para averiguar a conduta do policial e verificar se houve infração disciplinar”.