Pelo menos 10 ministros do governo Lula (PT) pediram licença ou tiraram férias nos últimos dias para se dedicarem às eleições municipais, cujo primeiro turno ocorrerá no próximo domingo (6). O afastamento desses ministros visa percorrer suas bases eleitorais em busca de angariar votos para candidatos progressistas, preparando o caminho para possíveis candidaturas nas eleições de 2026. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, é um dos que se licenciou, justificando a ausência oficialmente por "motivos pessoais".
Além de Wellington Dias, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, também se hospedou para focar em sua base em Sergipe. Outros ministros que tiraram férias para campanhas eleitorais incluem Luiz Marinho (Trabalho), André Fufuca (Esportes), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Camilo Santana (Educação). Essa mobilização reflete a intenção do governo de consolidar alianças políticas e fortalecer a presença de seus candidatos nas eleições municipais.
A lista completa dos ministros que foram afastados inclui:
- Luiz Marinho (Trabalho): férias de 13 de setembro a 4 de outubro.
- André Fufuca (Esportes): férias de 23 de setembro a 4 de outubro.
- Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário): férias de 23 de setembro a 6 de outubro.
- Luciana Santos (Ciência e Tecnologia): férias até 4 de outubro.
- Camilo Santana (Educação): férias de 23 de setembro a 4 de outubro.
- Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência): férias de 30 de setembro a 4 de outubro.
- Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional): férias nos dias 26 e 27 de setembro e de 30 de setembro a 4 de outubro.
- Jader Filho (Cidades): férias nos dias 30 de setembro e 1º de outubro.
- Wellington Dias (Desenvolvimento Social): afastamento no dia 30 de setembro e irá pedir no dia 4 de outubro, por motivos pessoais.
- José Múcio (Defesa): férias de 28 de setembro a 4 de outubro.
orientação de lula
Em agosto, Lula orientou os ministros sobre sua participação nas eleições municipais, enfatizando a importância de destacar as obras do governo federal em suas bases eleitorais. Embora não tenha vetado a atuação de seus auxiliares, Lula solicita que não se atribuíssem a obras a partidos ou a si mesmos, especialmente em relação aos ministros do Centrão, para garantir uma campanha sem alinhamento a interesses partidários.
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