O balanço econômico quadrimestral apresentado pela equipe econômica do Governo nesta semana, na Assembleia, trouxe tranquilidade aos servidores estaduais no que se refere ao pagamento do décimo terceiro salário.
Com as dificuldades encontradas em outros entes federativos, como, por exemplo, no Rio Grande do Sul, o secretário de Fazenda, Rafael Fontelles, apontou para os ajustes adotados pela administração no decorrer do ano, que possibilitaram uma situação menos delicada nas contas locais.
Apesar disso, o gestor sacramentou o momento de atenção, convergindo sob os programas lançados pelo governador Wellington Dias, como o CPF na Nota, Refis, e as leis aprovadas, dentre as quais se destaca a autorização do uso de recursos dos depósitos judiciais para o pagamento de precatórios.
Com essa visão, Fontelles revelou que o Estado tem R$ 90 milhões em caixa, garantindo que até o final do ano o Piauí terá os recursos para pagar o décimo terceiro salário; a informação corrobora o momento de recuperação da economia local.
Nisso, o secretário convergiu para a dotação de recursos que permitiram o equilíbrio nas contas, elogiando a atuação do governador e dos parlamentares na Casa Legislativa. "Com a campanha do CPF na nota fiscal, esperamos arrecadar R$ 100 milhões a mais e a venda de terras garantirá a entrada de um grande volume de recursos", exemplificou.
ECONOMIA - O Executivo continua a nortear as ações para o reforço da área econômica, tal como no último dia 17, onde a Assembleia aprovou um novo pacote de proposições do Governo Estadual, incluindo mudanças em tributos dispostos no Piauí, dentre os quais está o Imposto de Transmissão Causa
Mortis e Doação), que não representará uma elevação na alíquota para a doação em vida, que continua mantida em 4%; a alteração em si se dá na "causa mortis", variando entre 2% a 8%, com a aprovação os bens até R$ 50 mil estarão isentos da cobrança. Através da proposição, a perspectiva é que a arrecadação seja ampliada, confluindo em melhores condições para o erário piauiense.