O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que pretende comparecer à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, previsto para 20 de janeiro. Em publicação na rede social X, Bolsonaro afirmou estar “muito honrado” com o convite e informou ter solicitado ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução de seu passaporte. O documento foi apreendido desde fevereiro de 2024, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, no âmbito de investigações da Polícia Federal.
Além de Bolsonaro, outros nomes do bolsonarismo, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, também indicaram intenção de participar da cerimônia nos Estados Unidos. “Meu advogado, Dr. Paulo Bueno, já encaminhou o pedido para o ministro Alexandre de Moraes para recuperar meu passaporte e poder atender a este evento histórico”, escreveu Bolsonaro.
Uma lista organizada por Eduardo Bolsonaro e a deputada Bia Kicis (PL-DF) já conta com 37 parlamentares interessados em comitiva, entre eles Carla Zambelli (PL-SP), Pastor Marco Feliciano (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-SP). IR). O grupo se mobiliza para marcar a presença de Trump, com quem Bolsonaro mantém uma aliança política.
operação Tempus Veritatis
A apreensão do passaporte de Bolsonaro foi uma das medidas impostas pela operação Tempus Veritatis, parte do inquérito sobre uma suposta trama golpista. A relação entre Bolsonaro e Trump foi marcada por apoio mútuo durante seus mandatos, e o ex-presidente brasileiro foi um dos últimos líderes democráticos a considerar a vitória de Joe Biden nas eleições americanas de 2020.
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