O episódio de hostilidade contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na última sexta-feira (14), reacendeu um temor dentro da corte, que vem sendo compartilhado por magistrados com membros do governo e do Legislativo: o medo de ataques físicos.
Recentemente, os ministros do STF expressaram sua preocupação a integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), temendo que indivíduos raivosos possam se voltar contra eles e seus familiares em locais públicos, o que poderia levar a situações de maior gravidade.
O incidente ocorrido com Moraes no aeroporto de Roma foi considerado "muito preocupante" por seus colegas no tribunal, conforme relatos feitos à imprensa. A agressão física ao filho do ministro, que teria sido atacado no rosto e teve seus óculos derrubados no chão, foi apontada como o fato mais alarmante.
As pessoas acusadas de perpetrar o ataque, conforme relatado por Moraes, negam a agressão a todo custo. A Polícia Federal (PF) está investigando o caso e solicitou imagens do aeroporto onde o incidente ocorreu.
Membros do Ministério da Justiça e do Palácio do Planalto estão discutindo maneiras de reforçar a segurança dos ministros da Corte. Entre os magistrados, a opinião geral é de que a punição por tais agressões é a melhor medida para evitar a repetição de situações semelhantes ou ainda mais graves no futuro.
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