Mesmo sob ordem de bloqueio judicial no Brasil desde setembro de 2021, o canal de direita "Terça Livre" recebeu uma "promoção" na rede social de Elon Musk, ostentando um novo selo de verificação dourado. Anteriormente, exibia um selo azul, comum entre usuários do antigo Twitter. Allan dos Santos, fundador do canal, vive nos EUA como foragido da Justiça brasileira desde outubro de 2021.
A nova verificação, disponível por preços anuais de US$ 2 mil no plano básico e US$ 10 mil no plano mais elevado, levanta questões éticas. Durante uma transmissão ao vivo no domingo, Allan dos Santos mencionou que recursos de um doador seriam usados para adquirir o selo dourado, exacerbando as críticas contra suas ações.
Apesar das alegações do X de Musk de criar um espaço confiável na internet, a associação do canal de Allan dos Santos com controvérsias é inegável. Ele é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos inquéritos da fake news e dos atos antidemocráticos, conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, evidenciando os desafios éticos e legais enfrentados pelo canal.
Os avanços do "Terça Livre" acompanham o embate entre Musk e Moraes. No fim de semana, Musk ameaçou descumprir decisões do magistrado, resultando em investigação e multa. Apesar das restrições, o canal ganhou seguidores e visibilidade, evidenciando as complexidades das redes sociais e seus impactos na sociedade.
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