Dados da pesquisa Amostragem realizada entre os dias 18 e 19 de junho com 301 eleitores com 16 anos ou mais da zona urbana e rural de Teresina, evidenciam uma forte adesão da população da capital piauiense à campanha de vacinação contra a Covid-19.
O levantamento estatístico pontua uma expectativa massiva dos teresinenses em torno da imunização, sendo que 91,14% dos entrevistados que ainda não receberam nem a primeira nem a segunda dose apontaram que possuem a intenção de se vacinar contra a doença provocada pelo coronavírus. Neste recorte, apenas 8,86% dos entrevistados indicaram que não têm a intenção de se vacinar.
O triunfo da ciência é constatado também no recorte por sexo, sendo que 90,67% dos homens que ainda não tomaram nenhuma dose de imunizantes contra a Covid-19, apontaram que possuem a intenção de se vacinar e 9,33% sinalizaram que não têm a intenção; e entre as mulheres o índice é ainda mais positivo, tendo em vista que 91,57% responderam que possuem a intenção de tomar a vacina e somente 8,43% indicaram que não possuem a intenção de se vacinarem.
Idosos são os mais resistentes à vacinação
Os idosos que ainda não tomaram nem a primeira nem a segunda dose, apesar de já terem o acesso por meio do Plano Nacional de Imunização (PNI), são os mais resistentes quanto a vacina. Destes, 66,67% apontaram que não possuem a intenção de se vacinar, enquanto 33,33% possuem a intenção de tomar o imunizante contra a Covid-19.
Nos demais grupos, o interesse pela imunização é majoritário, nos entrevistados que estão na faixa etária entre 45 a 59 anos, 86,21% têm a intenção de se vacinar e 13,79% não possuem a intenção.
A pesquisa mostra que quanto mais jovens os entrevistados, maior é a intenção, assim, no grupo entre 35 a 44 anos, 93,48% têm a intenção de se vacinar ante 6,52% que não possuem. Já no grupo de 25 a 34 anos, 93,62% têm a intenção de se vacinar e 6,38% não.
Por fim, na faixa entre 16 a 24 anos verifica-se a maior intenção em tomar o imunizante contra a Covid-19: 93,94%; neste grupo apenas 6,06% não têm a intenção de se vacinar.
O presidente do Instituto Amostragem, Batista Teles, avalia que a pesquisa mostra que o teresinense tem apostado na ciência e não é negacionista. "Os idosos com 60 anos ou mais, que ainda não receberam nem a primeira nem a segunda dose são os mais resistentes em tomar a vacina, no mais, o teresinense mostra que não é negacionista, que valoriza, reconhece a importância do imunizante", pontuou.
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