Após as explosões nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (13), ministros enviaram um recado direto ao Congresso, afirmando que não haverá tolerância para discussões sobre anistia relacionadas a ataques desse tipo. O alerta foi reforçado por telefonemas aos líderes da Câmara, sinalizando que a postura diante de novos atentados será de tolerância zero.
Com o incidente, a segurança na Esplanada deverá ser reforçada não apenas contra grandes manifestações, como as de 8 de janeiro de 2023, mas também para potenciais ataques isolados. Especialistas em segurança avaliam que o cenário de risco mudou significativamente, exigindo medidas preventivas mais robustas para proteger as autoridades.
Duas explosões
O atentado ocorreu em duas explosões consecutivas: a primeira em um carro estacionado próximo ao anexo da Câmara dos Deputados e a segunda em frente ao STF, onde o suspeito, Francisco Wanderley Luiz, morreu. Luiz, ex-candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina, era proprietário do carro usado na explosão inicial.
A Polícia Federal (PF) investiga o caso como ato de extrema gravidade e, devido ao possível risco de novos atentados, encaminhará o inquérito ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos dos ataques de 8 de janeiro.