Após explosões, STF comunica ao Congresso: “Anistia não será discutida”

A segurança da Esplanada deve mudar, protegendo o local não apenas contra multidões violentas, mas também contra atos supostamente solitários

Corpo continuou no local até a manhã desta quinta (14), por causa do risco de conter mais explosivos | Foto: Sergio Lima/AFP
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Após as explosões nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (13), ministros enviaram um recado direto ao Congresso, afirmando que não haverá tolerância para discussões sobre anistia relacionadas a ataques desse tipo. O alerta foi reforçado por telefonemas aos líderes da Câmara, sinalizando que a postura diante de novos atentados será de tolerância zero.

Com o incidente, a segurança na Esplanada deverá ser reforçada não apenas contra grandes manifestações, como as de 8 de janeiro de 2023, mas também para potenciais ataques isolados. Especialistas em segurança avaliam que o cenário de risco mudou significativamente, exigindo medidas preventivas mais robustas para proteger as autoridades.

Duas explosões

O atentado ocorreu em duas explosões consecutivas: a primeira em um carro estacionado próximo ao anexo da Câmara dos Deputados e a segunda em frente ao STF, onde o suspeitoFrancisco Wanderley Luiz, morreu. Luiz, ex-candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina, era proprietário do carro usado na explosão inicial.

A Polícia Federal (PF) investiga o caso como ato de extrema gravidade e, devido ao possível risco de novos atentados, encaminhará o inquérito ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos dos ataques de 8 de janeiro.

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