Após ganhar ministérios, PMDB da Câmara deixa de votar vetos

PMDB teve seu espaço na Esplanada ampliado de 6 para 7 ministérios

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Quase metade dos deputados do PMDB não estava em plenário quando a sessão do Congresso Nacional que analisaria a derrubada dos vetos à chamada "pauta-bomba" foi encerrada por falta de quórum para votação.

A votação de hoje foi a primeira após a reforma ministerial realizada pela presidente Dilma Rousseff (PT). Os ministros da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI), e da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ), que tomaram posse ontem, são oriundos da bancada do partido na Câmara. Com a reforma, o PMDB teve seu espaço na Esplanada ampliado de seis para sete ministérios.

No momento em que a sessão foi encerrada, haviam registrado presença 34 deputados do partido, que tem uma bancada de 65 parlamentares na Câmara -- 48% dos peemedebistas da Câmara, portanto, deixaram de ir à sessão.

Os deputados da oposição também tiveram um baixo comparecimento. Havia apenas dois deputados do PSDB no plenário. A legenda possui uma bancada com 53 deputados. Pelo DEM, que tem 21 deputados, sete registraram presença na sessão do Congresso desta terça-feira.

Era necessária a presença de ao menos 257 deputados para que os vetos presidenciais pudessem ir a votação, mas apenas 196 compareceram. Entre os senadores foi atingido o quórum mínimo de 41 parlamentares para haver deliberação na sessão do Congresso (Câmara e Senado). Havia 54 representantes do Senado.

Entre os vetos presidenciais que estavam na pauta do Congresso Nacional havia o que impedia o reajuste de até 78% a funcionários do poder Judiciário e o que ampliava as regras do reajuste do salário mínimo aos vencimentos de aposentados da Previdência.

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