Dois dias depois de ser derrotado nas eleições, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade), tomou uma decisão polêmica: exonerar 1.962 servidores comissionados. No entanto, poucas horas depois, o decreto foi revogado em uma edição suplementar do Diário Oficial, publicada na tarde de terça-feira (8). A decisão inicial causou surpresa na administração pública.
justificativa dada
Na primeira nota emitida pela prefeitura, foi informado que as exonerações fizeram parte de uma reorganização da máquina pública, com o objetivo de garantir o cumprimento de metas fiscais e preservar a saúde financeira do município. A medida foi justificada como necessária para manter o equilíbrio econômico até o fim da gestão.
Contudo, num segundo comunicado divulgado no mesmo dia, a prefeitura anunciou o retrocesso na decisão. O texto ressalta que a administração permanece comprometida com o equilíbrio fiscal e a manutenção das metas, mas não trouxe mais detalhes sobre os motivos da revogação das exonerações. A reviravolta deixou dúvidas sobre o impacto político da medida.
apuração dos votos
Rogério Cruz, que obteve apenas 3,14% dos votos e terminou em sexto lugar nas eleições, havia reforçando a prefeitura após a morte de Maguito Vilela (MDB) em 2021. Além dele, outros três prefeitos de capitais brasileiras foram derrotados no primeiro turno das eleições deste ano: José Sarto (Fortaleza), Edmilson Rodrigues (Belém) e Dr. Pessoa (Teresina).
O segundo turno em Goiânia será disputado entre Fred Rodrigues (PL), que obteve 31,14% dos votos, e Sandro Mabel (União), com 27,66%.
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