Em segunda votação na Sessão Ordinária ontem na Assembleia, a proposta orçamentária para 2015 finalmente foi aprovada pelos parlamentares, após quatro adiamentos. A resolução marcou também o fim do ano legislativo. O principal conflito para a definição da proposta baseou-se no percentual de elevação dos recursos destinados aos Poderes, no texto final, ficou sacramentada a emenda do deputado estadual Fábio Novo (PT), subscrita por mais 20 parlamentares, a qual impõe para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) elevação em relação a 2014 de 19,19%, representando R$ 96,3 milhões; para o Tribunal de Justiça e Ministério Público 20,2%, totalizando R$ 440,024 milhões e R$ 165,7 milhões, respectivamente. Já a Assembleia Legislativa ficou com o menor aumento, 12%, o que representa um repasse de R$ 281,1 milhões.
Ao todo, o projeto prevê R$ 8,6 bilhões em recursos para o Piauí no próximo ano. De acordo com o relator da proposta, o deputado estadual Antônio Félix, os percentuais aprovados não inviabilizarão a gestão de Wellington Dias. "Com certeza nós fizemos todo o possível para atender as necessidades de cada um dos poderes, tanto que fizemos diversas discussões, se preocupando também com a parte do Executivo. Não vai inviabilizar o novo Governo", apontou.
Neste sentido, o Executivo ficou com pouco mais de R$ 7 bilhões do bolo, projetando para as áreas da educação e saúde os maiores investimentos. Na primeira, segundo o texto final, devem ser empenhados R$ 1.637.143.296 no fortalecimento das unidades escolares e na evolução da qualidade do ensino; na última, R$ 1.300.341.968,00, englobando desde campanhas preventivas a construção de hospitais.
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