Árabes vão doar R$ 905 milhões aos palestinos de Jerusalém

Cúpula na Líbia vai discutir a expansão israelense nos territórios palestinos ocupados

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Os chanceleres árabes chegaram a um acordo, nesta quinta-feira (25), para a concessão de ajuda de US$ 500 milhões (R$ 905 milhões) aos palestinos de Jerusalém. A decisão será apresentada oficialmente durante a cúpula chefes de Estado árabes no fim de semana na Líbia, anunciou o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa.

A Autoridade Palestina e a Síria já haviam apresentado um projeto de resolução sobre um "plano para salvar Jerusalém" que estipulava ajuda ao fundo Al Aqsa, criado em 2001 no Cairo.

Os recursos estariam canalizados ao financiamento de trabalhos de infraestrutura e serviços, em Jerusalém, como a construção de hospitais e escolas.

Mussa informou, também, que o Comitê de acompanhamento da Iniciativa Árabe de Paz se reunirá nesta sexta-feira, para debater a posição árabe no caso de fracasso dos esforços americanos destinados a congelar a colonização israelense.

A reunião desta sexta-feira contará com a participação do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que apresentará um informe sobre as decisões do Quarteto - o grupo criado para mediar o conflito no Oriente Médio; ao mesmo tempo, estudará com o Comitê "os meios para aplicá-las".

Os líderes árabes realizam na Líbia seu encontro anual dispostos a "salvar" Jerusalém, num momento em que Israel enfrenta uma comunidade internacional que exorta o país a congelar a construção de colônias ilegais no setor palestino da cidade.

A reunião de cúpula, a primeira que terá como anfitrião o dirigente líbio Muammar Gaddafi, começará sábado na cidade litorânea de Sirta, tendo como tema central o processo de paz no Oriente Médio.

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