Ataque a bombas: Câmara e Senado propõem ampliar restrições de acesso e até impedir entrada do público

Para as autoridades, o episódio e a prisão de um homem no interior de São Paulo que também fazia planos de “explodir” o Congresso devem alavancar as discussões.

Praça dos três poderes | Foto: R7
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Com o atentado à bomba provocado por Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), a Câmara dos Deputados e o Seneado Federal voltaram a discutir sobre mudanças nos esquemas de segurança das Casas. O Supremo Tribunal Federal (STF) também reforçou as medidas e voltou a ser cercado por grades. O suspeito morre com a explosão de um dos artefatos na quarta-feira (13).

QUAIS MEDIDAS SERÃO TOMADAS?

Uma das medidas em estudo — avaliada como principal por policiais — prevê estabelecer um controle maior no acesso à Chapelaria do Congresso. Para eles, o episódio e a prisão de um homem no interior de São Paulo que também fazia planos de "explodir" o Congresso devem alavancar as discussões.

Francisco Wanderley Luz | FOTO: Reprodução

Na avaliação de policiais, por ser um "espaço confinado", uma explosão naquele espaço poderia ter grande impacto na estrutura do prédio principal do Congresso, o que pode influenciar no futuro e acabar com o acesso irrestrito e público ao local.

Em vez disso, somente parlamentares e autoridades seriam autorizados a passar por ali. As mudanças precisam ser discutidas e aprovadas pelos presidentes das duas Casas — Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente. No entanto, algumas medidas já foram tomadas: 

  • aumento dos efetivos de segurança;
  • restrições de acesso ao prédio;
  • varreduras com cães farejadores nos espaços onde Francisco Wanderley passou;
  • A visitação pública ao Congresso também foi suspensa. Por ora, o bloqueio ocorrerá, ao menos, até domingo (17).
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