Secretária de juventude fala da criação de Centros de Apoio à Juventude

De acordo com a secretária, além de atividades voltadas aos esportes, cultura e lazer, o foco dos centros será a empregabilidade.

Moradores de rua assistem à audiência | Reprodução
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Foi feita hoje uma audiência pública para discutir a situações de jovens e adolescentes que vivem em situação de risco, principalmente de Teresina, na Câmara de Vereadores. Moradores de rua aproveitaram para lamentar a situação em que vivem na capital.

São pessoas que tem dificuldades para conseguir comida e principalmente um lugar para dormir. Quando chove, disputam uma vaga em albergues e, se não conseguirem, tem de enfrentar o frio das ruas. Por conta das condições em que vivem, acabam entrando em conflito, uns com outros, além de estarem altamente expostos ao uso de drogas.

A secretária municipal de juventude, Karina Araújo, disse que estão dialogando com as comunidades e trabalhando na descentralização para implantação dos CAJUs (Centro de Apoio à Juventude), de acordo com as particularidades das regiões. De acordo com a secretária, além de atividades voltadas aos esportes, cultura e lazer, o foco dos centros será a empregabilidade.

O ex-delegado de entorpecentes e agora vereador Coronel Silveira concorda com a criação da audência, mas reconhece as dificuldades de se combater a violência contra os jovens. "Por "n" fatores. falta de oferta de emprego, falta de condições sociais, falta de acesso à educação de qualidade, e também o problema da droga, que talvez seja o maior dele".

Para o coordenador da Pastoral da Juventude de Teresina, Gil Cairós, a audiência não apresentou ações realmente concretas. "Estamos esperamos que a audiência publica possa de fato escutar a voz da juventude, das entidades, das organizações de juventude, que estão aqui representadas e muitas vezes não são nem sequer escutadas. Não existe nada de novo na questão da política pública de juventude", disse.

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