Fabrício Queiroz, figura central no escândalo das rachadinhas que ocorreu no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) durante sua passagem pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), continua revelando os sigilos da família Bolsonaro. Reveladas em áudios e conversas obtidos pelo site Metrópoles, as mensagens indicam que, até o final de 2022, Queiroz permanecia ligado ao núcleo e fazia ameaças em busca de auxílio financeiro.
Nos diálogos com Alexandre Santini, ex-sócio do filho mais velho de Jair Bolsonaro (PL), Flávio, Queiroz faz solicitações de empréstimos e ameaça expor informações sensíveis sobre a família. Em uma mensagem, ele pede a Santini que forneça um empréstimo e o coloque na conta do senador Flávio Bolsonaro, tratando-o como "amigo".
Em outra parte da conversa, Queiroz expressa frustração com a derrota eleitoral de Bolsonaro para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), colocando a família em uma "sinuca de bico". Ele comenta que os Bolsonaro estão enfrentando problemas inesperados com a volta do que ele chama de "bandido" ao poder.
Sentindo-se menosprezado pela família Bolsonaro, Queiroz ameaça explicitamente ao mencionar que sua esposa procurou Victor Granado, ex-assessor de Flávio, para obter ajuda financeira. Ele menciona que, caso suas demandas não sejam atendidas, ele está disposto a revelar informações comprometedoras sobre o círculo Bolsonaro.
As mensagens revelam um momento tenso entre Queiroz e a família presidencial, indicando uma relação tumultuada e a ameaça de revelações caso suas necessidades financeiras não sejam satisfeitas.
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