Bolsonaro acena para governadores, e PL começa a retirar candidaturas nas capitais

Em uma movimentação que reflete desafios e ajustes, o PL decidiu recuar de suas candidaturas próprias em quatro das seis capitais onde havia previamente se posicionado

Ex-presidente Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto (presidente do PL) | Reprodução
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Na reta final das convenções partidárias, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) busca consolidar alianças estratégicas nas capitais, visando fortalecer sua base política apesar de sua inelegibilidade até 2030. Em uma movimentação que reflete desafios e ajustes, o PL decidiu recuar de suas candidaturas próprias em quatro das seis capitais onde havia previamente se posicionado. Essa decisão visa uma estratégia de pragmatismo e tentativa de unificação da direita, mas tem gerado descontentamento entre alguns setores da base bolsonarista.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL - Foto: Reprodução

candidaturas retiradas

O partido retirou suas candidaturas em Curitiba e Campo Grande, entre outras cidades, para apoiar candidatos de partidos aliados, como Beto Pereira (PSDB) em Campo Grande. A aliança com os tucanos, no entanto, não foi bem recebida por parte dos bolsonaristas, levando a uma crise interna no PL. Em Curitiba, a retirada também foi marcada por resistências devido ao apoio ao vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), que enfrenta críticas de radicais bolsonaristas.

possível perda de apoio

A estratégia de recuo também afetou São Paulo, onde o PL optou por se aliar ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), em vez de manter sua pré-candidatura do deputado federal Ricardo Salles. Esta decisão gerou preocupações entre a base sobre a possível perda de apoio de setores que consideram Nunes como um adversário dentro da direita. Similarmente, em Florianópolis, a aliança com o prefeito Topazio Neto (PSD) foi estabelecida sem grandes problemas, mas não sem implicações para a coesão do partido.

Ex-presidente Jair Bolsonaro e prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes - Foto: Reprodução

alianças ainda indefinidas

Em outras quatro capitais, as alianças ainda estão indefinidas, como em Belo Horizonte, onde o PL pode acabar firmando um pacto de não agressão com a candidata do Novo, Luisa Barreto. Em Goiás e Manaus, as divergências locais também revelam a complexidade das negociações, com o PL enfrentando dificuldades para alinhar suas estratégias com os interesses regionais e as articulações dos governadores locais.

instabilidade nas negociações do PL

Cuiabá e outras capitais, como Palmas e Porto Velho, mostram cenários ainda incertos. Em Cuiabá, a disputa entre o deputado federal Abílio Brunini (PL) e o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) promete ser acirrada, enquanto em Porto Velho e Palmas, as indefinições sobre as candidaturas reforçam a sensação de instabilidade nas negociações do PL.

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