
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP) criticou o julgamento na 1ª Turma do STF que pode torná-lo réu na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Em uma alusão ao jogo Brasil x Argentina, Bolsonaro disse: “O juiz apita contra antes mesmo do jogo começar… e ainda é o VAR, o bandeirinha, o técnico e o artilheiro do time adversário; tudo numa pessoa só.”
A 1ª Turma do STF, composta por Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin, Luiz Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia, iniciou a leitura do relatório às 9h48, detalhando os crimes e os fatos relacionados ao processo, além de mencionar a retirada do sigilo da delação de Mauro Cid.
Veja o que já aconteceu no julgamento
No início, o presidente da 1ª Turma, o ministro Cristiano Zanin, explicou como será a dinâmica do julgamento:
- Leitura do relatório por Alexandre de Moraes;
- Sustentação da PGR (Procuradoria-Geral da República)
- Defesas, com 15 minutos para cada advogado
- Votação das preliminares
O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, iniciou a leitura do relatório às 9h48, detalhando os crimes atribuídos ao grupo, os fatos envolvidos, a notificação dos denunciados e a retirada do sigilo da delação de Mauro Cid.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, reafirmou seu apoio ao recebimento da denúncia, apontando Bolsonaro e Braga Netto como líderes do plano de golpe. O ex-presidente chegou ao STF às 9h30 para acompanhar o julgamento, sentando-se na primeira fileira diante dos ministros.
O STF informou que Bolsonaro não avisou previamente sua visita, descumprindo o protocolo de segurança. Deputados do PL, como Zucco, Zé Trovão e Mário Frias, também estão presentes.