Brasil determina evacuação de diplomatas da Síria por risco de ataques

A decisão de esvaziar a embaixada segue um movimento de outros países europeus, que também retiraram suas representações diplomáticas de Damasco

Ministro da Defesa sírio, morto na quarta-feira, é enterrado nesta sexta | REUTERS/Khaled al-Hariri
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O governo brasileiro iniciou a evacuação de seu corpo diplomático da Embaixada do Brasil em Damasco, na Síria, em resposta à crescente tensão no país. A ordem foi emitida pelo Palácio do Planalto, protegendo os servidores brasileiros em meio à instabilidade após a queda do ditador Bashar al-Assad. A operação de resgate está em andamento, com apoio da ONU, enquanto a embaixada continua aberta, mas sem condições de garantir a segurança de seus funcionários.

A decisão de esvaziar a embaixada segue um movimento de outros países europeus, que também retiraram suas representações diplomáticas de Damasco. O plano inclui o transporte de diplomatas e servidores para o Líbano, com a cooperação do Ministério das Relações Exteriores. A medida foi tomada após incidentes ocorridos nas embaixadas de Cuba e Itália na capital Síria no último fim de semana.

a situação na Síria pode se agravar

A diplomacia brasileira avalia que a situação na Síria pode se agravar, com a possibilidade de um pacote de poder devido à presença de diversos grupos extremistas competindo pelo controle das regiões. Além disso, a escalada da violência também inclui ações militares ampliadas por Israel no território sírio, o que gerou preocupações sobre possíveis tentativas de anexação de territórios ocupados, especialmente com o apoio de um futuro governo dos Estados Unidos sob Donald Trump.

repatriação em massa

Por enquanto, o governo brasileiro não prevê uma repatriação em massa de cidadãos brasileiros na Síria, já que não houve demanda significativa para isso. Aproximadamente 3 mil brasileiros residem no país, mas não há planos imediatos para enviar um voo de repatriação, como ocorreu em outras situações no Oriente Médio. No entanto, as autoridades não descartaram a possibilidade de agir caso a demanda cresça.

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