A descoberta de uma megarreserva de petr?leo e g?s na Bacia de Santos refor?a a necessidade de o Brasil aumentar e melhorar a sua capacidade de defesa e prote??o contra a invas?o de outros pa?ses e at? de atos terroristas. Foi o que afirmou ontem o ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante a abertura de um evento internacional de seguran?a, realizado no Rio de Janeiro.
Para o ministro, o an?ncio da megajazida Tupi - que elevar? em mais de 50% as reservas do Brasil - feito no ?ltimo dia 8 pela Petrobr?s evidencia a necessidade de o Pa?s ter um submarino nuclear para proteger o campo rec?m-descoberto. "Para n?s, ? importante que esse fato do descobrimento agu?a mais a necessidade de termos autonomia de produzir no Brasil (energia nuclear), fechando o ciclo do enriquecimento do ur?nio para a produ??o de propulsores", afirmou Jobim. "N?o para a ?rea de guerra, de bomba at?mica. Essas coisas s?o bobagem", completou o ministro da Defesa, na 4? Confer?ncia do Forte de Copacabana Seguran?a internacional: um di?logo Europa-Am?rica do Sul.
O ministro da Defesa de Portugal, Nuno Severiano Teixeira, tamb?m presente ao evento, defendeu o aparelhamento das For?as Armadas brasileiras para que o Pa?s possa ser um dos protagonistas na garantia da seguran?a e paz internacional.
"Naturalmente que suas For?as Armadas precisam do equipamento para o exerc?cio da soberania, mas precisam tamb?m para produzir seguran?a internacional no quadro das parcerias que podem vir a desenvolver com outros atores, com a Uni?o Europ?ia e com outros em prol da estabilidade e da paz internacional", afirmou Teixeira, tamb?m presidente do conselho de ministros de Defesa da Uni?o Europ?ia.
Jobim afirmou que as pr?ximas compras de equipamentos para as For?as Armadas no exterior devem seguir o crit?rio de transfer?ncia de tecnologia. Nesse sentido, relatou que o ministro de Assuntos Estrat?gicos, Mangabeira Unger, est? em uma miss?o internacional para tratar desse tema. Segundo Jobim, Mangabeira j? esteve na ?ndia, na R?ssia e atualmente est? na Fran?a. Em janeiro, os dois ministros pretendem visitar os Estados Unidos.