Brasil tenta impedir que Henrique Pizzolato seja libertado na Itália

Até o fim da semana, o governo brasileiro vai enviar à Itália o pedido de extradição de Pizzolato.

Henrique Pizzolato | Divulgação
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A Procuradoria -Geral da República foi para Itália para tentar impedir que o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato seja solto pela Justiça. Até o fim da semana, o governo brasileiro vai enviar à Itália o pedido de extradição de Pizzolato.

Nesta segunda-feira (17), termina o prazo para que o Ministério da Justiça italiano dê um parecer sobre se o ex-diretor, condenado no julgamento mensalão, continuará preso ou não. Ele foi preso no início de fevereiro em Maranello, no norte da Itlália, e, desde então, está preso na penitenciária Modena. Caso o Ministério da Justiça italiano, emita um parecer favorável, Pizollato pode ser solto ainda nesta segunda.

?O objetivo principal de a PGR (Procuradoria-Geral da República) nos mandar para cá foi para impedir que isso (pedido de liberdade de Pizzolato) aconteça, além de obter as informações detalhadas sobre o processo?, disse o chefe do setor de cooperação internacional da PGR, Vladimir Aras.

Aras e o chefe de gabinete da PGR, Eduardo Pelella, estão na Itália desde o último dia 13. Ambos estiveram na Embaixada do Brasil em Roma, e hoje se reuniram em Bolonha com a procuradoria italiana Miranda Bambace, que determinou manter Pizzolato preso.

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