A CAIXA implementará as medidas do novo Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) a partir de 7 de julho, conforme anunciado pelo Conselho Curador do FGTS. Uma das principais mudanças é a possibilidade de financiamentos de imóveis de até R$ 350 mil para famílias da faixa 3, com renda de até R$ 8 mil. Anteriormente, o valor máximo para essa faixa era de R$ 264 mil.
Além disso, o subsídio para complementação da compra do imóvel pelo programa também foi aumentado. Agora, o valor máximo é de R$ 55 mil, levando em consideração fatores populacionais, sociais e de renda. Antes, esse valor chegava a R$ 47,5 mil.
Maria Rita Serrano, presidenta da CAIXA, destaca que o banco, como executor das políticas habitacionais do Governo Federal, está comprometido com a reconstrução do país e a melhoria da qualidade de vida da população. As contratações com as novas condições do Minha Casa, Minha Vida estarão disponíveis no próximo mês, nas agências do banco e nos correspondentes da CAIXA em todo o país.
Para famílias das Faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4.400,00, o limite do valor do imóvel varia entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localidade do imóvel, conforme tabela fornecida.
Uma mudança significativa é a ampliação da Faixa 1 do programa, que agora atende famílias com renda de até R$ 2.640,00. Isso possibilita que mais pessoas tenham acesso aos financiamentos e aos descontos com recursos do FGTS. Inês Magalhães, vice-presidenta de Habitação da CAIXA, destaca que o Programa Minha Casa, Minha Vida criou um mercado para a população com renda média inferior a R$ 3 mil, o que é especialmente importante em um país com profundas desigualdades.
Dentro das novas condições, houve uma redução de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros para famílias com renda de até R$ 2 mil. Nas regiões Norte e Nordeste, a taxa passou de 4,25% para 4% ao ano, enquanto nas demais regiões diminuiu de 4,50% para 4,25% ao ano.