Calamidade no RS é aprovada até 2026; Assembleia derruba limite de gastos

Assembleia Legislativa do RS, em sessão extraordinária, nesta terça (14), aprovou estado de calamidade até 2026

Plenário da Assembleia Legislativa aprovou estado de calamidade no RS | Reprodução
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A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul realizou sessão extraordinária, nesta terça-feira (14), que resultou na aprovação, por unanimidade, do estado de calamidade pública no estado, estendendo-se até 30 de junho de 2026. Além disso, os deputados autorizaram o Executivo a desrespeitar as restrições orçamentárias.

Quem votou

A medida foi apoiada por todos os parlamentares presentes, exceto o deputado Thiago Duarte (União Brasil), que se absteve de votar especificamente sobre o estado de calamidade.

Alternativas

Outra decisão importante foi a modificação do regimento interno da Assembleia, permitindo que as sessões ordinárias e extraordinárias possam ocorrer tanto de forma presencial quanto virtual ou híbrida. Anteriormente, desde 2021, apenas sessões presenciais eram autorizadas.

Pedido do governador

O projeto de decreto legislativo (PDL) 1/2024, que reconheceu o estado de calamidade pública, foi proposto pela Mesa Diretora da casa, enquanto o projeto de lei complementar (PLC) 120/2024 foi apresentado pelo governo de Eduardo Leite (PSDB). O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação crítica com as enchentes históricas, que já resultaram em mais de 140 mortes e mais de 500 mil desalojados.

Flexibilização

A sessão extraordinária, que deliberou sobre o estado de calamidade e a flexibilização das regras orçamentárias, foi presidida por Adolfo Brito (PP), e conduzida virtualmente a partir da Câmara dos Vereadores de Capão da Canoa. Após as votações na Assembleia, as lideranças legislativas expressaram apoio à decisão e solidariedade com as vítimas das enchentes, reconhecendo a gravidade da situação e a necessidade de medidas ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pela calamidade.

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