O projeto de reajuste salarial dos servidores municipais de Teresina, encaminhado à Câmara de Vereadores pelo prefeito Elmano Férrer (PTB), foi retirado mais uma vez da pauta de votação da Casa, na sessão de ontem. O vereador Décio Solano (PT) pediu vistas do projeto para realizar uma análise do conteúdo do documento.
Em meio a protestos, o presidente da Câmara, vereador Edvaldo Marques (PSB), garantiu que a votação não irá acontecer antes do próximo dia 13 de junho. ?Os vereadores só irão realizar a votação quando a prefeitura chegar a um acordo sobre o valor do reajuste com os servidores municipais. Temos 30 dias para isso. Até lá, vamos procurar ajudar nas negociações?, declarou.
A proposta apresentada pela prefeitura de Teresina propõe um reajuste salarial de 7% para os servidores do município. De acordo com informações da Secretaria de Finanças, o aumento terá um impacto de R$ 3 milhões no orçamento do município, que passará a destinar mensalmente R$ 43 milhões para folha de pagamento de pessoal.
Os manifestantes afirmaram que irão continuar de ?vigília? em frente a Câmara, para evitar que a proposta apresentada pelo prefeito seja votada. O vereador Décio Solano declarou que a Câmara deve colaborá com uma maior aproximação en-tre servidores e a prefeitura. ?Temos que ouvir os dois lados para só assim realizarmos a votação?, disse.
Elmano anunciou também a concessão de reajuste de 17% sobre a gratificação de produtividade operacional dos servidores de nível médio que passou de R$ 111,83 para R$ 130,00. ?Nosso objetivo é aumentar o poder de compra daqueles servidores que possuem os menores salários nos quadros da Prefeitura?, comentou.